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Hiperidrose

O que é hiperidrose?

A hiperidrose caracteriza-se pela hiperatividade das glândulas sudoríparas, que produzem mais suor do que o necessário para resfriar o corpo.

Quais os sinais e sintomas da hiperidrose?

O principal sintoma da hiperidrose é o excesso de suor em várias partes do corpo, principalmente nas axilas, na palma das mãos e nos pés. Em alguns casos, também pode aparecer no couro cabeludo, nos seios e no rosto.

Quais os tipos de hiperidrose?

A hiperidrose apresenta dois tipos: a primária e a secundária.

No caso da primária, que também é conhecida como idiopática, não apresenta causa definida e não possui relação com outras doenças. Nesse tipo da condição, o suor excessivo acontece de maneira bilateral e simétrica, com os locais afetados já citados anteriormente.

Em contrapartida a hiperidrose secundária aparece após a interferência de algum outro distúrbio, podendo ser causada por doença do sistema nervoso, distúrbio hormonal ou por efeito de alguns medicamentos. Este tipo de hiperidrose é mais comum em adultos, podendo surgir em todo o corpo, inclusive durante o sono.

Causas da hiperidrose

Não há causa definida para a hiperidrose primária, mas estima-se que seja um quadro hereditário, pois geralmente os pacientes relatam histórico familiar.

Na hiperidrose secundária as causas podem variar entre:

  • Doenças de pele;
  • Doenças pulmonares;
  • Doenças do sistema nervoso central com tumores inclusos;
  • Obesidade;
  • Menopausa;
  • Hipertireoidismo e os mais diversos distúrbios hormonais;
  • Utilização de medicamentos e substâncias que estimulam o sistema nervoso central.

Diagnóstico da hiperidrose

O diagnóstico de hiperidrose é baseado nos sintomas e no exame físico realizado por um dermatologista. Em alguns casos, testes adicionais, como o teste de amido iodado ou o teste de iodeto de estanho, podem ser realizados para determinar a localização exata das glândulas sudoríparas hiperativas.

Tratamento da hiperidrose

Existem muitos tratamentos disponíveis para a hiperidrose, incluindo:

  • Antitranspirantes: Os antitranspirantes contendo cloreto de alumínio podem ser eficazes no controle da hiperidrose leve a moderada;
  • Medicamentos: Os medicamentos anticolinérgicos podem ajudar a reduzir a produção de suor. No entanto, esses medicamentos podem ter efeitos colaterais e não são adequados para todos os pacientes;
  • Toxina Botulínica: A toxina botulínica é injetada nas áreas afetadas para bloquear temporariamente o funcionamento das glândulas sudoríparas;
  • Cirurgia de Simpatectomia Torácica Endoscópica: Esta cirurgia é reservada para casos graves de hiperidrose e envolve a remoção ou interrupção dos nervos que estimulam as glândulas sudoríparas.

Dra Marília Linné Netto

Sou Médica Dermatologista e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Cirurgia Dermatológica. Participo frequentemente de congressos e simpósios nacionais e internacionais.
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